Brasileiros conquistam três títulos internacionais no Tênis
João Fonseca, formado no Club de Regatas Vasco da Gama – RJ, é campeão do ATP 500 da Basileia, na Suíça, e conquista o maior título de um brasileiro desde Guga.
A conquista veio neste domingo, 26, quando o atleta de 19 anos venceu o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, número 18 do mundo, por 2 sets a 0 na final do torneio no continente europeu – com parciais de 6/3 e 6/4. Com a taça, João saltou para a 28ª posição do ranking, e alcançou o primeiro título de um brasileiro em chaves simples masculinas a nível superior a ATP 250 desde a conquista de Guga no Masters 1000 de Cincinnati, em 2001.
Além disso, o troféu na Basileia foi o segundo na carreira do tenista em duas finais na ATP, já que em fevereiro deste ano, ele foi campeão do ATP de Buenos Aires. O brasileiro também tem no currículo o ATP Next Generation de 2024, e três títulos de Challenger.
Pelo WTA 500 de Tóquio, a medalhista olímpica formada no Club Athletico Paulistano – SP, Luisa Stefani, foi campeã de duplas e faturou o quarto título no ano. é campeã do WTA 500 de Tóquio e fatura quarto título de duplas no ano.
Ao lado da húngara, Timea Babos, Luisa venceu a final do torneio também no domingo, contra a sérvia Aleksandra Krunic e a cazaque Anna Danilina, por 2 sets a 0 - parciais de 6/1 e 6/4. A dupla ergueu o quarto troféu no ano, depois de conquistarem o WTA 500 de Linz, na Áustria, e de Estrasburgo, na França, além do WTA 250 de São Paulo.
Por fim, os brasileiros Guto Miguel, formado no Iate Clube de Brasília – DF, e Eduardo Ribeiro, do Itamirim Clube de Campo - SC, conquistaram o título do ATP Challenger 125 da Costa do Sauípe, na Bahia, vencendo o duelo decisivo contra o equatoriano Gonzalo Escobar e o mexicano Miguel Reyes-Varella por 2 sets a 1. Com parciais de 7/6(4), 4/6 e 10/5, em uma disputa de 2h07, a vitória rendeu 25 pontos no ranking de duplas aos brasileiros.
Bons resultados do Brasil no Mundial de Ginástica Artística
Apesar de ficar fora do pódio no Mundial de Ginástica Artística, em Jacarta, na Indonésia, o Brasil conquistou dois bons resultados com Flávia Saraiva, do Clube de Regatas do Flamengo – RJ, e Caio Souza, do Minas Tênis Clube – MG.
A brasileira encerrou o campeonato entre as quatro melhores do mundo na trave. No sábado, 25, ela somou 13.900 pontos na final e garantiu o melhor resultado no aparelho em Campeonatos Mundiais. O pódio da trave foi formado pela chinesa Zhang Qingying, com 15.166, pela argelina Kaylia Nemour, com 14.300, e pela japonesa Aiko Sugihara, com 14.166 pontos.
O melhor resultado de Flávia havia sido em 2019, quando garantiu o sexto lugar no aparelho em Stuttgart, na Alemanha.
Já Caio Souza ficou em sexto lugar na final das argolas, após conquistar a nota de 14.166. O pódio teve o norte-americano Donnell Wittenburg em primeiro, com 14.700, o turco Adem Asil em segundo, com 14.566, e o chinês Lan Xingyu em terceiro, com 14.500.
O resultado se somou ao nono lugar obtido pelo atleta na final do individual geral, que foi o melhor da carreira, superando a campanha do Mundial de 2022, em Liverpool, na Inglaterra, quando ele terminou em décimo lugar.
Os resultados na semana reafirmam a força dos Clubes brasileiros na formação dos principais atletas do Brasil, que representam o país em competições internacionais em diferentes lugares do mundo. O trabalho do Comitê Brasileiro de Clubes – CBC, em parceria com Confederações e Ligas Nacionais, garante aos Clubes formadores mais recursos para a formação de novos talentos no país.
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