Em Santiago, o Brasil bateu o recorde de medalhas e fez sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos, conquistando 205 pódios (66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes), ultrapassando a marca do Pan de 2019, em Lima, quando o país ganhou 168 medalhas, sendo 54 de ouro. A maioria da nova marca atingida são de esportistas formados em Clubes brasileiros e apoiados pelo Programa de Formação de Atletas do Comitê Brasileiro de Clubes – CBC, sendo cerca de 70% do total.
Já em relação às modalidades apoiadas pelo CBC, aproximadamente 97% das medalhas foram de atletas beneficiados pelo Programa, incluindo aqueles esportes coletivos e também nas competições em duplas, já que nessas equipes havia esportistas que fazem ou fizeram parte do programa durante a carreira.
“O Comitê Brasileiro de Clubes e o COB estão com diálogo mais direto ultimamente, pois sabemos da importância desse trabalho realizado dentro dos Clubes no Brasil para formar os atletas, com isso queremos construir projetos juntos para continuar com esse apoio que foi fundamental para a quebra do recorde no Pan-Americano de Santiago e tem sido essencial para o desenvolvimento dos atletas do nosso país, criando melhores condições para melhorar seus desempenhos e conquistar mais medalhas.” - Disse o Vice - Presidente do Comitê Olímpico do Brasil – COB, Marco Antônio La Porta.
Entre os esportes com mais medalhas conquistadas nesta edição estão, a Natação com 25, o Atletismo com 23, Judô com 16 e as Ginásticas Artística e Rítmica que juntas subiram 27 vezes no pódio, sendo 14 na Artística e 13 na Rítmica. Além dos esportes, o Brasil também viu alguns atletas se destacarem e que devem brigar por medalhas em Paris no ano que vem, como Guilherme Costa, nadador do Unisanta – SP que levou 4 ouros para casa e Bárbara Domingos, ginasta da Associação de Ginástica Rítmica (AGIR)- PR que conquistou 5 medalhas e se tornou a atleta brasileira da modalidade com maior número de pódios em uma única edição de Pan-Americano.
Além disso, o resultado desta competição também vem de um trabalho realizado em conjunto pelo Comitê Olímpico do Brasil – COB e as Confederações, onde buscam aprimorar os atletas para melhorarem seus desempenhos, e assim, alavancar o número de medalhas conquistadas nesses campeonatos. Desde o Pan de 1995 o Brasil vem ganhando posições na classificação geral dos Jogos, e no Chile, assim como em 2019, a seleção foi novamente a segunda colocada no quadro geral de medalhas da competição.
É alinhado ao trabalho do Comitê Olímpico do Brasil e das Confederações que o Programa de Formação de Atletas do CBC busca formar atletas e ídolos que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.